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Entrevista com Paula Cavalciuk


Paula Cavalciuk, cantora Brasileira


"A nossa equipe acaba de fazer uma entrevista a  cantora Paula Cavalciuk."


Biografia

Paula começou a cantar ainda na infância, aprendeu com a mãe e a irmã e cantava na igreja.
Sua infância foi vivia numa região muito simples e pobre no Brasil, o Vale do Ribeira. Sua música possui esta simplicidade, com forte influência da música caipira, dos ritmos latinos e até mesmo do rock inglês.
A pressão de arranjar um emprego, a afastou da música por uns anos, até que em 2010, já morando em Sorocaba, interior de SP, resolveu que seria o momento de se arriscar na música.
Foi só em 2014 que começou a cantar suas próprias músicas.


Em 2015 venceu um prêmio de música, o que proporcionou finalizar o ep 'Mapeia' e viajar em turnê pelo Brasil.

Em 2016 lançou o disco 'Morte & Vida' e segue fazendo planos de levar sua música às ruas, ao Brasil, à América Latina.

Como começou o amor pela música?
Comecei ainda criança, observando minha mãe cantar. Ela realizava as tarefas domésticas sempre catarolando alguma coisa. Comecei a cantar com ela e minha irmã, na igreja. Na verdade eu a observava abrindo vozes e ficava maravilhada, pensano "um dia quero ser que nem ela".

Fale-nos do seu primeiro EP Mapeia?
Mapeia foi a forma que encontramos de formatar um material de qualidade, com algumas músicas que representassem a diversidade de gêneros no meu trabalho.
Foi resultado de um esforço em grupo e artesanal, pois foi gravado em casa, entre amigos, emprestando microfones, dando um jeitinho aqui, outro ali.
O Ítalo Ribeiro, meu companheiro, estava produzindo e quando o ep estava quase finalizado, meu gato derrubou nosso computador e perdemos tudo que foi gravado!
Isso exigiu paciência e persistência, mas foi justamente este perrengue que nos aproximou de Bruno Buarque e Gustavo Ruiz.

Qual o instrumento que toca e existe algum que ainda gostaria de aprender?
Toco violão, gaita, percussão e gostaria muito de tocar acordeon. :)

O por quê do titúlo "Morte e Vida" para o seu primeiro álbum?
Eu tive que aprender a lidar com inúmeras perdas, ao longo da vida. Perdi meus pais entre 2011 e 2012 com diferença de 4 meses, de um para o outro. Foi devastador, mas também, equalizar esse turbilhão de sentimentos, me ajudou a crescer muito como pessoa, como artista. Tem dias que eu morro e vivo milhares de vezes.

Quais os valores são mais importantes para si?
Amor, carinho e respeito. Tento seguir a vida dosando esses três ingredientes.

Como foi sua experiência pela primeira vez em palco?
Traumática! Foi aos 12 anos de idade, numa gincana escolar, eu ia apresentar minha primeira canção autoral. Era um rap de combate à dengue. Mas quando chegou na hora, deu um branco e esqueci tudo e saí correndo do palco.
Eu me cobrei tanto, me senti tão mal, que fiquei dos 12 aos 25 sem compor nada!

O que o faz esquecer o tempo?
Estar em contato com a natureza.

Melhor Show já feito?
Cada show é muito especial, mas acho que o show de lançamento do meu disco, no dia do meu aniversário e num dia em que eu estava quase sem voz, rouca, foi muito emocionante.
Qual tem sido a aderência das pessoas consoante as suas músicas? 
Eu diria, que 90% de aproveitamento, a partir do momento em que as pessoas vêem ao vivo.

Que género canta?
Eu considero pop planetário, pois são músicas que me sinto à vontade para cantar em qualquer lugar do planeta.

O que significa sucesso para si?
Ter comida na mesa 3 vezes por dia e saber que a minha música trouxe isso. <3

Em que ano começou a carreira profissional?
Eu só me encarei como profissional naquilo que faço, em 2010.
Gostava de tocar numa banda, um orquestra ou sozinho?
Tocava voz e violão com meu amigo Vinicius Lima.

Quem o apoiou e deu incentivo para que cantasse?
A minha mãe, sempre! Meu irmão e minha cunhada.

Qual o tipo de música que mais ouve e que a deixa entusiasmada ou a faz sentir-se viva?
Música feita com a alma. Dá pra sentir quem bota amor naquilo que faz.
Quais músicos a influenciam?
Os Beatles, Milton Nascimento, Mercedes Sosa, Elis Regina.

O que gostaria de partilhar com o mundo?
O amor.

Qual música mais se empenhou a escrever?
Morte e Vida Uterina. Essa doeu pra sair.

Que tipo de artista você acha que é?
Que usa a arte para aliviar as próprias dores e medos.

Quantas viagens já fez para actuar fora da sua cidade?
Várias, a mais longa durou 1 mês e atravessou regiões do Brasil.

Projectos Futuros?
Tenho mais dois discos quase prontos, sem previsão de lançamento.
Minha maior vontade atual, como artista, é rodar a América Latina, levar minha música e absorver tudo de maravilhoso que os povos latinoamericanos têm.

Para além de cantar o que faz?
Faço piadas sem graça, cozinho coisas gostosas, tb faço zines e músicas.

Qual música sua o público mais gosta?
Empate técnico entre Maria Invisível e Morte e Vida Uterina.

Qual a sua agenda para 2017?
Rodar o Brasil e tentar rodar a América Latina.

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